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Se o GPS caísse por um dia, o que aconteceria com a economia?

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Se o GPS caísse por um dia, o que aconteceria com a economia?

Ir de um lugar a outro nunca foi tão fácil. Podemos não dar valor a esses recursos, mas uma falha no GPS (Sistema Global de Posicionamento, da sigla em inglês) teria um impacto financeiro bilionário, revelou uma pesquisa da RTI International, bancada pelo governo americano. O levantamento contou com a colaboração de quase 200 especialistas em aplicações da tecnologia GPS, cujos “benefícios econômicos” foram de US$ 1,4 trilhão só nos Estados Unidos de 1984 até 2017. Foi na década de 1980 que o GPS deixou de ser um exclusivo aos militares americanos e foi expandido para o setor privado, aumentando a utilidade do sistema que, desde 1995, está 100% operacional.

Mas, de todo esse dinheiro gerado graças ao GPS, a maior parte – 90%, para ser mais preciso – veio nos últimos 10 anos. Neste período, houve “ganhos rápidos nas tecnologias de informação, miniaturização e ‘comoditização’ de dispositivos poderosos, e a disponibilidade de serviços sem fio robustos”, que tornaram o sistema utilizado por bilhões de pessoas. Dada a adoção do GPS, a estimativa do estudo é que uma queda no serviço causaria prejuízos de US$ 1 bilhão por dia. Os autores da pesquisa apontam que isso é uma estimativa aproximada, pois em meses de plantação do setor agrícola, as informações de geolocalização emitida por satélites se tornam ainda mais importante. Uma falha no sistema causaria grande impacto na atuação dos agricultores.

Quem mais se beneficia com o GPS, no entanto, não é o setor agrícola, mas o das telecomunicações e telemáticas, seguidos pelos serviços de localização presentes em smartphones. Para esses setores, não existe uma tecnologia que substitua a precisão do GPS.

“O tempo de precisão tem um papel crítico na sincronização de redes de telecomunicação, permitido que os provedores usem com mais eficiência os espectros e entreguem serviços wireless de alta velocidade”, diz o relatório, que apontou um ganho de US$ 685,9 bilhões ao setor de telecomunicações.

Para a telemática e os serviços de localização, a vantagem vem da melhor navegação e gestão de frotas de veículos. Isso gerou “benefícios ambientais e de saúde pública por meio da redução da queima de combustíveis”. Somados, telemática e serviços de localização foram beneficiados em US$ 540 bilhões pelo GPS.

A pesquisa ainda aponta para um risco a longo prazo de uma queda do GPS. “Embora vários sistemas dependentes do GPS podem manter o tempo de precisão por um período, esses sistemas vão ficar à deriva eventualmente”, diz o relatório. Se um dia sem GPS causaria um prejuízo de US$ 1 bilhão, um blecaute de duração teria impactos progressivamente maiores, afetando produtividade e eficiência.

Tal cenário de 30 dias sem GPS é hipotético e improvável, causado por um “evento climático espacial severo” ou um “autor mal-intencionado”, mas foi calculado a pedido do Departamento de Comércio americano. Melhor que ele não se realize, afinal a tecnologia nos deixou mal-acostumados – ninguém quer navegar pela cidade com um mapa de papel na mão.

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